domingo, 5 de abril de 2009

.até que a morte separe...

Não é mentira, algumas horas de manhã, algumas horas de noite, as vezes todas as horas do dia, ela é toda planos;
Que não são pra agora... e não se sabe pra quando, mas era dominada, toda encantada pela idéia de ficar arquitetando cores, espaços, humores, de imaginar que aquela doce sensação de ter pra sempre seria repetitiva, seria cansadamente repetida e por mais que isso parecesse rotina a seduzia.
Ainda era cedo, mas podia piscar os olhos e ser tarde, então não queria correr o risco de não ter vivido a ansiedade de tal de desejo, afinal aconteceria, do jeito que imaginou ou de outro jeito tão surpreendente quanto.
Sabia que isso é na verdade o que todo mundo quer, uns não dizem, mas demonstram, outros até carregam placa de procura, mas no fim confuso sobra mesmo a vontade de ter uma aliança que claro não pra sempre flores, afinal, as flores são parte integrante única e exclusivamente da primavera, e estar preparado para descobrir nas outras estações outros tipos de flores é imprescindível.
Ela não controla o desejo, quer ser cúmplice de algo assim, quer sorte... sorte de tranqüilidade, sorte de dividir com alguém amor e tranqüilidade, com poucos ensaios e sem nenhuma frescura, quer se tornar a extensão de outra pessoa.

Não sabia porque, tinha horas que tinha medo de contar esse segredo, não sabia porque tinha horas que dava um medo de viver esse desejo.

Mas medo passa, ainda mais que depois de um 'sim' teria como parte integrante da sua vida uma testemunha, que sem intervenções agiria como espelho, direto, objetivo e sincero.

Na linha do tempo, desejo, pensamento tudo depois de ir para o papel, volta pra os planos.

4 comentários:

Anônimo disse...
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o irmão disse...
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Anônimo disse...
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o irmão disse...
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