quinta-feira, 26 de junho de 2008

.vagando

A música tema era “Ironia”, a insônia era amiga, os dias intercalavam ora claro, ora escuro em uma ligação direta com humor, virava sempre as páginas do livro com força meio misturado com a raiva, sabia... sabia que era tudo assim, meio confuso, complicado, mas sabia também que os sempre presentes surtos de sentimentos felizes aconteciam do que nada prometia.

Da infância a juventude, era uma grande criança perdida no presente adulto; Com coisas de adulto.

Antes era tudo uma mistura homogênea: brincadeiras, com cuidados, com comida boa. Agora eram misturas heterogêneas, amigos, com família, com tempo com trabalho.

Lia e lia o poema que dizia: “-com o tempo eu aprendi que:” ela aprendeu que amores passam que amigos ficam e que depois de um tempo tudo enjoa.

À medida que ela envelhece vê a possibilidade de reconhecer as fases, deixa que seja perceptível os sentimentos mesmo quando tão instáveis. À medida que ela dá devida importância a paciência passa ter tempo de reter a parte boa delas e da conformidade tirar o proveito.

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