Carla S. Stanvink. 15 anos a 2 anos atrás. Agora sofrera de coração partido. Também pudera fez por onde na época em que lhe faltava sentimento.
O último relacionamento se tornou um fato de sua memória frustrado, foi quando descobriu que o amor está um pouco mais abaixo da barriga. Nem pensou, bateu a porta de casa tirando-o aos berros, dizendo nunca mais querer vê-lo.
Ainda era menina e queria conhecer o tal príncipe que sua mãe tanto falava na sua infância, ela sabia que cavalos de verdade não era possível, mas entendia que agora os tão inteligentes homens colocavam os cavalos dentro dos carros e que cabiam até 23 dentro de um.
Os livros caíram no chão no intervalo da aula de álgebra, e aquilo digo aquele que juntou os livros tinha realmente cara de príncipe. As palavras correram e ela nem pode alcança-las, o projeto de príncipe sorriu e disse que a encontraria na saída.
Tremia toda, ansiedade, nervosismo, era tudo junto como num liquidificador, batendo uma vitamina de sentimento.
Na saida ganhou ao invés de um beijo uma lambida na bochecha, sensação estranha mas original. O carro parecia não ir a mais de 20km/h pela rua principal e mão dele se aconchegara uma pouco pra la da marcha.
Pararam em um lugar vazio, propicio a mostrar todas aquelas coisas que ela ainda desconhecera, desceu do carro ajeitando a saia, e depois de um passo estava nos braços dele, que a beijou delicadamente.
Se antecipando aos acontecimentos do ultimo relacionamento, foi logo desconversando ... imediatamente pediu, - quero sorvete. Sem nem pensar ele entrou no carro e sorriu (aquele mesmo sorriso perfeito) e disse - agora te dou até o mundo se quiser.
Ela sabia que amor dele estava no mesmo lugar, mas o que deixara feliz é saber que esse mesmo amor tinha uma ponte pro coração. Era ele! ela tinha certeza.
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