O egoísmo do mundo me comove, fico me perguntando quanto tempo preciso pra que alguém me conheça de verdade?
Não sei direito como eu tenho disponibilizado minhas informações, e se de alguma forma elas tem sido satisfatórias.
Reduzo-me a um humano apenas, aquele do reflexo do meu espelho.
Aquele que tem intensificado os dias piscando centenas de milhares de vezes me mantém o costume de ter as palavras, mudando de cores e humores, formas e trejeitos.
Ele devia sim ter consciência que me causa o bem e o vazio em seguida quando deixa a solidão se sobrepor ao assunto do dia no escuro da noite.
As pessoas reprovam a vontade de doar-se, acham tão perigoso intensificar qualquer coisa com um estranho, mas quando é exatamente na mesma voltagem vale a pena, “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”.
Não quero pensar amanhã na palavra que faltou pra que eu alçasse meu objetivo, não quero que não seja real simplesmente porque eu tratei como fantasia.
Cai em uma circunstancia repentina, a qual não quero me livrar ou me preocupar, a pergunta insistente da vida das pessoas deveria ser – e se der certo? O fato constante deveria ser a vontade de querer mais.
Estar preso por vontade própria a uma lista premeditada de como deve ser um encontro pra mim é bobeira, ainda mais quando lembro que não consigo descrever todos os sentimentos enquanto simplesmente nos comunicamos, ignorando todo e qualquer tipo de formalidade.
Definitivamente descobri que tenho uma total queda pelo jeito das coisas acontecerem do nada, do vazio, da falta de intenção.
Não sei bem ao certo definir o porquê, e também nem quero mais.
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